No último dia 06 de agosto, por mais um ano, cumprimos nossa tradição de homenagearmos o Senhor Omolu.
Orixá que nos protege das doenças contagiosas, é tratado com respeito e devoção por todos os religiosos de matriz africana.
Nesse momento religioso, o objetivo é reproduzir a lenda afro-brasileira em que os Orixás realizaram uma festividade contendo os seus principais alimentos votivos, tudo isso em desagravo a Omolu pois, em ocasião anterior, foi excluído do convívio dos demais Orixás.
Nesse momento religioso, o objetivo é reproduzir a lenda afro-brasileira em que os Orixás realizaram uma festividade contendo os seus principais alimentos votivos, tudo isso em desagravo a Omolu pois, em ocasião anterior, foi excluído do convívio dos demais Orixás.
Também conhecido com Sakpata/Azonsu/Xapanã/Omolu/Obaluaye/Azonuanu, seu culto transitou por terras Yorubá por cerca de 200 anos e, quando retorna a seu local de origem, ou seja, o território Fon, trouxe características e nomenclaturas do culto aos Orixás e que acabaram por confundir sua verdadeira natureza original, ou seja, do Culto ao Vodun Sakpatá. Essa história é contada com detalhes em um livro cujo título é: "Os Dois Reis do Danxome: Varíola e Monarquia na África Ocidental 1650-1800" de Claude Lepine.
Aqui estão algumas imagens para registro.
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